Author |
Wasinski, Frederick
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Advisor |
Araujo, Ronaldo de Carvalho Araujo
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Institution | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Graduate program | Medicina (Nefrologia) |
Abstract | Estudos epidemiológicos têm identificado à importância do ambiente uterino no desenvolvimento fetal e com ocorrências de doenças na idade adulta. Sabe?se que tanto a deficiência ou excesso de alimentação durante a fase gestacional podem desencadear mudanças fisiológicas conhecidas como ?imprint metabólico?. Existem evidências de que o estado nutricional materno pode induzir alterações da expressão de genes pela metilação do DNA e modificação de histonas (metilação e acetilação) do genoma fetal. Além disso, uma dieta rica em gordura durante a gravidez em ratos está associada com o comprometimento futuro da homeostase da glicose e disfunções mitocondriais e cardiovasculares. Isto provavelmente é devido a modificações epigenéticas. Dentre essas mudanças uma característica é o peso ao nascer. Vários estudos mostram a relação da diminuição do peso ao nascer com doenças cardiovasculares e renais. Há escassez de estudos randomizados relacionados a gravidez e exercício físico o que leva a resultados conflitantes quanto ao impacto do exercício sobre o crescimento fetal. Não sabemos como essas variáveis podem modificar o padrão da expressão gênica nas futuras gerações. A partir desses dados objetivamos analisar se o exercício físico durante a gravidez é capaz de induzir modificações no metabolismo da progênie. Metodologia: Camundongos C57BL/6 fêmeas de 3 meses de idade foram divididos em 2 grupos, sendo que um grupo foi submetido ao treinamento físico por 2 semanas para adaptação ao treinamento físico (natação). Após essa adaptação, as fêmeas controle e adaptadas foram acasaladas com machos da mesma linhagem e a presença do plug vaginal foi usado como indicativo de prenhes, sendo esse considerado o primeiro dia da gestação. Posteriormente, os animais do grupo exercitado continuaram o treinamento por quatro semanas. Após o nascimento da prole foi registrado o número total de filhotes de cada ninhada bem como o peso. Após 12 semanas os filhos foram alimentados com uma ração hiperlipídica. Resultados: Os filhos de mães exercitadas apresentaram menor peso ao nascer quando comparado ao grupo de mães sedentárias. Essa diferença se manteve até o segundo mês de vida. Quando submetidos a dieta hiperlipídica, observou?se pela primeira vez que filhos de mães exercitadas apresentaram resistência a obesidade e gastaram mais calorias durante a fase clara, apesar de não apresentarem diferenças no quociente respiratório (QR). Observou?se um aumento da expressão de adiponectina no músculo esquelético e diminuição da expressão de Dnmt3L no tecido adiposo da prole de mães treinadas. Os filhos de mães treinadas apresentaram aumento da sensibilidade à insulina. Apesar do baixo peso ao nascer esses animais não apresentaram diferenças no número de néfrons e na pressão arterial. Juntos, estes dados sugerem que o exercício físico durante a gravidez pode induzir adaptações metabólicas que protegem os filhotes contra obesidade induzida por dieta hiperlipídica. |
Keywords |
gravidez
exercício físico baixo peso obesidade |
Language | Portuguese |
Date | 2015-05-31 |
Published in | WASINSKI, Frederick. Treinamento físico durante a gravidez e a modulação de variáveis metabólicas na prole submetida à dieta hiperlipídica. 2015. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015. |
Research area | Medicina |
Knowledge area | Ciências da saúde |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Origin |
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Access rights | Closed access |
Type | Thesis |
URI | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48537 |
File | Size | Format | View |
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